Exú-Mirim e Pombagira-Mirim

Tabu dentro da religião, muitos poucos trabalham com essas entidades tão controvertidas e misteriosas, chegando ao ponto de, em muitos lugares, duvidar-se muito da existência deles.
Na verdade, Exu Mirim é mais uma linha de esquerda dentro do ritual de Umbanda, trabalhando junto com Exu e Pombagira para a proteção e sustentação dos trabalhos da casa. Não aceitar Exu Mirim é proceder como em casas que não aceita-se Exu e Pombagira, mas que a partir do astral e sem que ninguém perceba, recebem a sua proteção. Afinal, "se sem Exu não se faz nada, sem Exu Mirim menos ainda".
Não nos chega dentro da cultura dos Orixás (nagô) um culto a uma divindade ou “Orixá Exu Mirim”, assim como não nos chega a existência de um “Orixá Pombagira”. Apesar disso, sabemos da existência de um Trono responsável pela força e vigor na Criação (Exu/Mehor Yê), assim como existe uma divindade - trono responsável pelo estímulo em toda a Criação (Pombagira/Mahor Yê). Sendo assim, também existe uma divindade fechada e não revelada, que sustenta a força da linha de Exu Mirim. Seria o “Orixá Exu Mirim” responsável por criar meios ou situações para o desenvolvimento do intelecto e o amadurecimento das pessoas (fator complicador). Dessa forma, enquanto Exu vitaliza os sete sentidos da vida e Pombagira estimula-os, Exu Mirim traz situações e “complicações” para que utilizando o vigor e estimulados possamos vencer essas situações e evoluirmos como espíritos humanos.
Dentro da Umbanda não acessamos nem cultuamos diretamente o Orixá – Mistério Exu, mas sim o ativamos através de sua linha de trabalho formada por espíritos humanos assentados a esquerda dos Orixás. Também assim fazemos com o mistério Exu Mirim, pois o acessamos através da linha de trabalho Exu Mirim, formada por "espíritos encantados" ligados a essa divindade regente.
Os Exus Mirins (entidades) apresentam-se como crianças travessas, brincalhonas, espertas e extrovertidas. Não são espíritos humanos, pois nunca encarnaram, são encantados vivenciando realidades da vida muito diferentes da nossa.
Apesar de serem bem “agitados”, sua manifestação deve estar sempre dentro do bom senso, afinal dentro de uma casa de luz, uma verdadeira casa de Umbanda, eles sempre manifestam-se para a prática do bem sobre comando direto dos Exus e Pombagiras guardiões da casa.
Podemos dizer que os Exus e Pombagiras estão para os Exus Mirins como os Pretos-velhos estão para as Crianças da Linha de Cosme e Damião.
Trazem nomes simbólicos análogos aos dos "Exus adultos", demonstrando seu campo de atuação, energias, forças e Orixás a quem respondem. Assim, temos Exus Mirins ligados ao Campo Santo: Caveirinha, Covinha, Calunguinha, Porteirinha, ligados ao fogo: Pimentinha, Labareda, Faísca, Malagueta, ligados a água: Lodinho, Ondinha, Prainha, entre muitos e muitos outros, chegando ao ponto de termos Exus Mirins atuando em cada uma das Sete Linhas de Umbanda.
Quando respeitados, bem direcionados e doutrinados pelos Exus e Pombagiras da casa, tornam-se ótimos trabalhadores, realizando trabalhos magníficos de limpeza astral, cura, quebras de demandas, etc. Utilizam–se de elementos magísticos comuns à linha de esquerda, como a pinga (normalmente misturado ao mel), o cigarro, cigarrilhas e charutos, a vela bicolor vermelha/preta, etc.
Uma força muito grande que Exu Mirim traz, é a força de “desenrolar” a nossa vida (fator desenrolador), levando todas as nossas complicações pessoais e “enrolações” para bem longe. Também são ótimos para acharem e revelarem trabalhos ou forças "negativas" que estejam atuando contra nós, "desocultando-as" e acabando com essas atuações.
Com Exú, diz-se que “sem ele não se faz nada”. Já, com Exú Mirim, “sem ele nem fazer nada é possível”.
Quando a Umbanda iniciou-se no plano material, logo surgiu uma linha espiritual ocupada por espíritos infantis amáveis, bonzinhos, humildes, respeitosos e que chamavam todos(as) de titios e titias ao se dirigirem às pessoas ou aos Orixás e guias espirituais. Também chamavam os pretos(as) velhos(as) de vovô e de vovó. Até aí tudo bem! Mas logo começaram a “baixar” uns espíritos infantis briguentos, encrenqueiros, mal-educados, intrometidos, chulos e que dirigiam –se às pessoas com desrespeito chamando-os disso e daquilo. Quando inquiridos, se apresentavam como “exús” mirins, os exús infantis da Umbanda numa equivalência com um exú infantil ou um erê da esquerda então Exú Mirim assumiu o arquétipo que foi construído para ele: o de menino mal! E tudo ficou por aí com ninguém se questionando sobre tão controvertida entidade incorporadora em seus médiuns, pois ele diziam que todo médium tem na sua esquerda um Exú Mirim além de um e Exú e uma Pomba Gira. De meninos mal educados, como tudo que “começa mal” tende a piorar, eis que as incorporações de entidades Exús Mirins começaram a ser proibidas nos centros de Umbanda devido a vazão de desvios íntimos dos médiuns que eles extravasavam quando incorporavam nos seus. De mal vistos, para pior, essa linha de trabalhos espirituais, (onde cada médium tem o seu Exú Mirim), quase desapareceu e só restaram as incorporações e os atendimentos de um ou outro Exu Mirim “muito bom” mesmo no ato de ajudar pessoas. Então ficou assim decidido, mais ou menos, por muitos:
Exú Mirim existe, é mal educado e incontrolável e de difícil doutrinação. Vamos deixar Exú Mirim quieto e vamos trabalhar só com linhas espirituais doutrináveis e possíveis de serem controladas dentro de limites aceitáveis.
Exú Mirim praticamente desapareceu das manifestações Umbandistas porque suas incorporações fugiam do controle dos dirigentes e seus gestos e palavrões envergonhavam a todos. Como é característica humana negar tudo o que não pode controlar e ocultar tudo o que “envergonha”, o mesmo foi feito com Exú Mirim, que existe, mas não é recomendável que incorpore em seus médiuns. Certo? Errado, dizemos nós, porque muitos médiuns já ajudaram a muitas pessoas com seus exús mirins doutrinadíssimos e nem um pouco influenciados pela personalidade “oculta” de quem os incorporavam.
Todos se adaptam a regras comportamentais se seus aplicadores forem rigorosos tanto com os médiuns quanto com quem incorporar neles.
Quando a Umbanda iniciou-se no plano material, logo surgiu uma linha espiritual ocupada por espíritos infantis amáveis, bonzinhos, humildes, respeitosos e que chamavam todos(as) de titios e titias ao se dirigirem às pessoas ou aos Orixás e guias espirituais. Também chamavam os pretos(as) velhos(as) de vovô e de vovó. Até aí tudo bem! Mas logo começaram a “baixar” uns espíritos infantis briguentos, encrenqueiros, mal-educados, intrometidos, chulos e que dirigiam –se às pessoas com desrespeito chamando-os disso e daquilo. Quando inquiridos, se apresentavam como “exús” mirins, os exús infantis da Umbanda numa equivalência com um exú infantil ou um erê da esquerda então Exú Mirim assumiu o arquétipo que foi construído para ele: o de menino mal! E tudo ficou por aí com ninguém se questionando sobre tão controvertida entidade incorporadora em seus médiuns, pois ele diziam que todo médium tem na sua esquerda um Exú Mirim além de um e Exú e uma Pomba Gira. De meninos mal educados, como tudo que “começa mal” tende a piorar, eis que as incorporações de entidades Exús Mirins começaram a ser proibidas nos centros de Umbanda devido a vazão de desvios íntimos dos médiuns que eles extravasavam quando incorporavam nos seus. De mal vistos, para pior, essa linha de trabalhos espirituais, (onde cada médium tem o seu Exú Mirim), quase desapareceu e só restaram as incorporações e os atendimentos de um ou outro Exu Mirim “muito bom” mesmo no ato de ajudar pessoas. Então ficou assim decidido, mais ou menos, por muitos:
Exú Mirim existe, é mal educado e incontrolável e de difícil doutrinação. Vamos deixar Exú Mirim quieto e vamos trabalhar só com linhas espirituais doutrináveis e possíveis de serem controladas dentro de limites aceitáveis.
Exú Mirim praticamente desapareceu das manifestações Umbandistas porque suas incorporações fugiam do controle dos dirigentes e seus gestos e palavrões envergonhavam a todos. Como é característica humana negar tudo o que não pode controlar e ocultar tudo o que “envergonha”, o mesmo foi feito com Exú Mirim, que existe, mas não é recomendável que incorpore em seus médiuns. Certo? Errado, dizemos nós, porque muitos médiuns já ajudaram a muitas pessoas com seus exús mirins doutrinadíssimos e nem um pouco influenciados pela personalidade “oculta” de quem os incorporavam.
Todos se adaptam a regras comportamentais se seus aplicadores forem rigorosos tanto com os médiuns quanto com quem incorporar neles.
Oque eles Gosta
Apreciam frutas ácidas e doces “duros”, tais como: rapadura, pé de moleque, quebra queixo, cocadas secas e balas “ardidas” (de menta ou hortelã) e doces pretos como chocolate e etc. Se bem doutrinados prestam inestimáveis trabalhos de auxilio aos freqüentadores dos centros de Umbanda. Não aprovam ser invocados e oferendados em trabalhos de demandas e magias negativas contra pessoas. Toda vez que seus médiuns os ativam para prejudicar os seus desafetos seus Exus Mirins se enfraquecem automaticamente, já aconteceram inúmeros casos de médiuns que ficaram sem seus verdadeiros Exus Mirins porque os usaram tanto contra seus desafetos que eles ficaram tão fracos que foram aprisionados e Kiumbas oportunistas tomaram seus lugares junto aos seus médiuns, passando daí em diante a criar problemas para suas vítimas que ainda acreditavam que estavam incorporando seus verdadeiros Exús Mirins.
Se bem doutrinados e colocados a serviço dos freqüentadores dos centros umbandistas, realizam um trabalho caritativo único e insubstituível.
Tal qual a linha de Erê são alegres e descontraídos, trazendo para o Terreiro e seus aparelhos muita alegria e solução rápida para os problemas.
Se bem doutrinados e colocados a serviço dos freqüentadores dos centros umbandistas, realizam um trabalho caritativo único e insubstituível.
Tal qual a linha de Erê são alegres e descontraídos, trazendo para o Terreiro e seus aparelhos muita alegria e solução rápida para os problemas.
Oferendas ao exu mirim
Bala de Tamarindo – Bônus

Essa era a bala dos cariocas. Um pouco azeda, embrulhada em um papel branco, torcido nas pontas. Nunca mais encontrei, e nem quero pois não gostava muito dela, por isso virou bônus, só para ninguém reclamar
Bala Zequinha

As balas distribuídas primeiramente no Paraná e logo em seguida em Santa Catarina. É a mais antiga da lista, datada em 1928. Mais conhecida pelas figurinhas do Zequinha do que pelo sabor. =P
IceKiss

É um tipo de bala mais ou menos, não enche os olhos mas quebra um galho.

Oferenda para exu mirim para descomplicar alguma situação:
Pano vermelha e preto;
Velas bicolores vermelho-preta;
Cravos vermelhos;
Charuto, cigarros ou cigarrilhas;
Comida fígado bovino picado e frito no azeite de dendê, farofa com miúdos de frango etc;
Frutas limão, laranja;
Fita vermelha e preta;
1 brinquedo;
Doces escuros, balas ardidas;
Entregar na encruzilhada de y
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