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09 setembro 2011



 Foi, não há muito tempo, que essa história aconteceu. Contada aqui de uma forma romanceada, mas que traz em sua essência, uma verdadeira mensagem para os umbandistas... Ela começa em uma noite escura e assustadora, daquelas de arrepiar os pêlos do corpo. Realmente o Sol tinha se escondido nesse dia, e a Lua, tímida, teimava em não iluminar com seus encantadores raios, brilhosos como fios de prata, a morada dos Orixás. Nessa estranha noite, Ogum, o Orixá das "guerras", saiu do alto ponto onde guarda todos os caminhos e dirigiu-se ao mar. Lá chegando, as sereias começaram a cantar e os seres aquáticos agitaram-se. Todos adoravam Ogum. Ele era tão forte e corajoso! Iemanjá que tem nele um filho querido, logo abriu um sorriso, daqueles de mãe "coruja" quando revê um filho que há tempos partiu de sua casa, mas nunca de sua eterna morada dentro do coração: - Ah Ogum, que saudade, já faz tanto tempo! Você podia vir visitar mais vezes sua mãe, não é mesmo? - ralhou Iemanjá, com aquele tom típico de contrariedade. - Desculpe, sabe, ando meio ocupado, respondeu um triste Ogum. - Mas, o que aconteceu? Sinto que está triste. - É, vim até aqui para "desabafar" com você "mãezinha". Estou cansado! Estou cansado de muitas coisas que os encarnados fazem em meu nome. Estou cansado do que eles fazem com a “espada da Lei" que julgam carregar. Estou cansado de tanta demanda. Estou muito mais cansado das "supostas" demandas, que apenas existem dentro do íntimo de cada um deles. Estou cansado... Ogum retirou seu elmo, e por de trás de seu bonito capacete, um rosto belo e de traços fortes pôde ser visto. Ele chorava. Chorava uma dor que carregava há tempos. Chorava por ser tão mal compreendido pelos filhos de Umbanda. Chorava por ninguém entender, que se ele era daquele jeito, protetor e austero, era porque em seu peito a chama da compaixão brilhava. E, se existe um Orixá leal, fiel e companheiro, esse Orixá é Ogum. Ele daria a própria Vida, por cada pessoa da humanidade, não apenas pelos filhos de fé. Não! Ogum amava a humanidade, amava a Vida. Mas infelizmente suas atribuições não eram realmente entendidas. As pessoas não viam em sua espada, a força que corta as trevas do ego, e logo a transformam em instrumento de guerra. Não vinham nele a potência e a força de vencer os abismos profundos, que criam verdadeiros vales de trevas na alma de todos. Não viam em sua lança, a direção que aponta para o autoconhecimento, para a iluminação interna e eterna. Não! Infelizmente ele era entendido como o "Orixá da Guerra", um homem impiedoso que se utiliza de sua espada para resolver qualquer situação. E logo, inspirados por isso, lá iam os filhos de fé esquecer-se dos trabalhos de assistência a espíritos sofredores, a almas perdidas entre mundos, aos trabalhos de cura. Esqueciam-se do amor e da compaixão, sentimentos básicos em qualquer trabalho espiritual, para apenas realizaram "quebras e cortes" de demandas, muitas das quais nem mesmo existem, ou quando existem, muitas vezes são apenas reflexos do próprio estado de espírito de cada um. E mais, normalmente, tudo isso se torna uma guerra de vaidade, um show "pirotécnico" de forças ocultas. Muita "espada", muito "tridente", muitas "armas", pouco coração, pensamento elevado e crescimento espiritual. Isso magoava Ogum. Como magoava. - Ah, filhos de Umbanda, por que vocês esquecem que Umbanda é pura e simplesmente amor e caridade? A minha espada sempre protege o justo, o correto, aquele que trabalha pela luz, fiando seu coração em Olorum. Por que esquecem que a Espada da Lei só pode ser manuseada pela mão direita do amor e insistem em empunhá-la com a mão esquerda da soberba, do poder transitório, da ira, da ilusão, transformando-a em apenas mais uma espada semeadora de tormentos e destruição. Então, Ogum começou a retirar sua armadura, que representa a proteção e firmeza no caminho espiritual que esse Orixá traz para nossa vida. E totalmente nu ficou frente à Iemanjá. Cravou sua espada no solo. Não queria mais lutar, não daquele jeito. Estava cansado... Logo um estrondo foi ouvido e o querido, mas também temido Tatá Omulu apareceu. E por incrível que pareça o mesmo aconteceu. Ele não agüentava mais ser visto como uma divindade da peste e da magia negativa. Não entendia, como ele, o guardião da Vida podia ser invocado para atentar contra Ela. Magoava - se por sua falange da morte, que é o princípio que a tudo destrói, para que então a mudança e a renovação aconteçam, ser tão temida e mal compreendida pelos homens. Ele também deixou seu alfanje aos pés de Iemanjá, e retirou seu manto escuro como a noite. Logo via - se o mais lindo dos Orixás, aquele que usa uma cobertura para não cegar os seus filhos com a imensa luz de amor e paz que se irradia de todo seu ser. A luz que cura, a luz que pacifica, aquela que recolhe todas as almas que se perderam na senda do Criador. Infelizmente os filhos de fé se esquecem disso... Mas o mais incrível estava por acontecer. Uma tempestade começou a desabar aumentando ainda mais o aspecto incrível e tenebroso daquela estranha noite. E todos os outros Orixás começaram a aparecer, para logo, começarem também a despir suas vestimentas sagradas, além de deixarem ao pé de Iemanjá suas armas e ferramentas simbólicas. Faziam isso em respeito a Ogum e Omulu, dois Orixás muito mal compreendidos pelos umbandistas. Faziam isso por si próprios. Iansã queria que as pessoas entendessem que seus ventos sagrados são o sopro de Olorum, que espalha as sementes de luz do seu amor. Oxossi queria ser reverenciado como aquele que, com flechas douradas de conhecimento, rasga as trevas da ignorância. Egunitá apagou seu fogo encantador, afinal, ninguém lembrava da chama que intensifica a fé e a espiritualidade. Apenas daquele que devora e destrói. Um a um, todos foram se despindo e pensando sobre o quanto os filhos de Umbanda compreendiam erroneamente os Orixás. Iemanjá, totalmente surpresa e sem reação, não sabia o que fazer. Foi quando uma irônica gargalhada cortou o ambiente. Era Exu. O controvertido Orixá das encruzilhadas, o mensageiro, o guardião, também chegava para a reunião, acompanhado de Pombagira, sua companheira eterna de jornada. Mas os dois estavam muito diferentes de como normalmente se apresentam. Andavam curvados, como que segurando um grande peso nas costas. Tinham na face, a expressão do cansaço. Mas, mesmo assim, gargalhavam muito. Eles nunca perdiam o senso de humor! E os dois também repetiram aquilo que todos os Orixás haviam dito na casa de Iemanjá. Despiram - se de tudo. Exu e Pombagira, sem dúvida, eram os que mais razões tinham de ali estarem. Inúmeros eram os absurdos cometidos por encarnados em nome deles. Sem contar o preconceito, que o próprio umbandista ajudou a criar, dentro da sociedade, associando - o a figura do Diabo: - Hahaha, lamentável essa situação, hahaha, lamentável! - Exu chorava, mas Exu continuava a sorrir. Essa era a natureza desse querido Orixá. Iemanjá estava desesperada! Estavam todos lá, pedindo a ela um conforto. Mas nem mesmo a encantadora Rainha do Mar sabia o que fazer: Espere! - pensou Iemanjá! - Oxalá, Oxalá não está aqui! Ele com certeza saberá como resolver essa situação. E logo Iemanjá colocou-se em oração, pedindo a presença daquele que é o Rei entre os Orixás. Oxalá apresentou-se na frente de todos. Trazia seu opaxorô, o cajado que sustenta o mundo. Cravou-o na Terra, ao lado da espada de Ogum. Também se despiu de sua roupa sagrada, pra igualar - se a todos, e sua voz ecoou pelos quatro cantos do Orun: - Olorum manda uma mensagem a todos vocês meus irmãos queridos! Ele diz para que não desanimem, pois, se poucos realmente os compreendem, aqueles que assim o fazem, não medem esforços para disseminar essas verdades divinas. Fechem os olhos e vejam, que mesmo com muita tolice e bobagem relacionada e feita em nossos nomes, muita luz e amor também estão sendo semeados, regados e colhidos, por mãos de sérios e puros trabalhadores neste às vezes triste, mas abençoado planeta Terra. Esses verdadeiros filhos de fé que lutam por uma Umbanda séria, sem os absurdos que por aí acontecem. Esses que muito além de "apenas" prestarem o socorro espiritual, plantam as sementes do amor dentro do coração de milhares de pessoas. Esses que passam por cima das dificuldades materiais, e das pressões espirituais, realizando um trabalho magnífico, atendendo milhares na matéria, mas também, milhões no astral, construindo verdadeiras "bases de luz" na crosta, onde a espiritualidade e religiosidade verdadeira irão manifestar-se. Esses que realmente nos compreendem e nos buscam dentro do coração espiritual, pois é lá que o verdadeiro Orun reside e existe. Esses incríveis filhos de umbanda, que não colocam as responsabilidades da vida deles em nossas costas, mas sim, entendem que tudo depende exclusivamente deles mesmos. Esses fantásticos trabalhadores anônimos, soltos pelo Brasil, que honram e enchem a Umbanda de alegria, fazendo a filhinha mais nova de Olorum brilhar e sorrir... Quando Oxalá se calou os Orixás estavam mudados. Todos eles tinham suas esperanças recuperadas, realmente viram que se poucos os compreendiam, grande era o trabalho que estava sendo realizado, e talvez, daqui algum tempo, muitos outros se juntariam nesse ideal. E aquilo alegrou - os tanto que todos começaram a assumir suas verdadeiras formas, que são de luzes fulgurantes e indescritíveis. E lá, do plano celeste, brilharam e derramaram - se em amor e compaixão pela humanidade. Em Aruanda, os caboclos, pretos - velhos e crianças, o mesmo fizeram. Largaram tudo, também se despiram e manifestaram sua essência de luz, sua humildade e sabedoria comungando a benção dos Orixás. Na Terra, baianos, marinheiros, boiadeiros, ciganos e todos os povos de Umbanda, sorriam. Aquelas luzes que vinham lá do alto os saudavam e abençoavam seus abnegados e difíceis trabalhos. Uma alegria e bem-aventurança incríveis invadiram seus corações. Largaram as armas. Apenas sorriam e abraçavam - se. O alto os abençoava... Mas, uma ação dos Orixás nunca fica limitada, pois é divina, alcançando assim, a tudo e a todos. E lá no baixo astral, aqueles guardiões e guardiãs da lei nas trevas também foram alcançados pelas luzes Deles, os Senhores do Alto. Largaram as armas, as capas, e lavaram suas sofridas almas com aquele banho de luz. Lavaram seus corações, magoados por tanta tolice dita e cometida em nome deles. Exus e Pombagiras, naquele dia foram tocados pelo amor dos Orixás, e com certeza, aquilo daria força para mais muitos milênios de lutas insaciáveis pela Luz. Miríades de espíritos foram retirados do baixo - astral, e pela vibração dos Orixás puderam ser encaminhados novamente à senda que leva ao Criador. E na matéria toda a humanidade foi abençoada. Aos tolos que pensam que Orixás pertencem a uma única religião ou a um povo e tradição, um alerta. Os Orixás amam a humanidade inteira, e por todos olham carinhosamente. Aquela noite que tinha tudo para ser uma das mais terríveis de todos os tempos, tornou - se benção na vida de todos. Do alto ao embaixo, da esquerda até a direita, as egrégoras de paz e luz deram as mãos e comungaram daquele presente celeste, vindo diretamente do Orun, a morada celestial dos Orixás. Vocês, filhos de Umbanda, pensem bem! Não transformem a Umbanda em um campo de guerra, onde os Orixás são vistos como "armas" para vocês acertarem suas contas terrenas. Muito menos se esqueçam do amor e compaixão, chaves de acesso ao mistério de qualquer um deles. Umbanda é simples, é puro sentimento, alegria e razão. Lembrem-se disso. E quanto a todos aqueles, que lutam por uma Umbanda séria, esclarecida e verdadeira, independente da linha seguida, lembrem-se das palavras de Oxalá ditas linhas acima. Não desanimem com aqueles que criticam vocês, não fraquejem por aqueles que não tem olhos para ver o brilho da verdadeira espiritualidade. Lembrem-se de que vocês também inspiram e enchem os Orixás de alegria e esperança. A todos, que lutam pela Umbanda nessa Terra de Orixás, esse texto é dedicado. Vamos honrá-los. Sejam luz, assim como Eles! Exe ê o babá

07 setembro 2011


A Magia dos Espelhos

>> 07/09/11

O espelho, se utilizado da forma correta, pode atrair boas energias para sua vida. Por isso, saiba como escolher o formato ideal e como posicioná-lo para trazer energias positivas para cada ambiente.



Formato

Cada formato está relacionado a um tipo de energia. Veja a seguir qual se encaixa nas suas necessidades.

Quadrado
Como tem os lados do mesmo tamanho, favorece a estabilidade e a firmeza na tomada de decisões. Assim, é indicado para quem necessita de mais responsabilidade e disciplina. Uma boa opção para quem tem filhos rebeldes e indisciplinados é colocar um espelho nesse formato no quarto deles.




Retangular
Seu desenho está relacionado ao crescimento e à transformação. Por isso, atrai abundância e auxilia as mudanças positivas. Ideal para quem quer se livrar da rotina e dar uma guinada em sua vida.








Circular
Traz inteligência e determinação. Estimula o raciocínio rápido, planejamento, pensamento positivo e criatividade. Ideal para o local de estudos e de trabalho.






Assimétrico (sem formato definido)
Favorece a sabedoria, a sensibilidade e a transformação de ideias. A presença desse espelho torna as pessoas mais comunicativas, compreensivas e conselheiras.








Lugar ideal

A posição que o espelho ocupa na casa também é crucial para garantir seus efeitos benéficos. Veja onde é melhor posicionar o seu!

Para acabar com a inveja
Coloque um espelho na porta de entrada de seu lar para que ele espante todas as energias negativas que vêm de fora. Poderá garantir mais proteção se esle for convexo (com a superfície mais alta voltada para fora).

Para chamar dinheiro e prosperidade
Pendure um espelho atrás de seu fogão, para que ele reflita as chamas. Com isso, atrairá fartura.

Para aquecer a intimidade
Coloque esse objeto do lado de fora da porta do quarto do casal. Desse modo, as vibrações negativas externas não entrarão nesse cômodo.

Para dormir bem
Não deixe no seu quarto um espelho que reflita a cama, pois isso atrai a insônia e o cansaço físico. Se não tiver outro lugar para colocá-lo, cubra-o com um pano escuro quando for dormir.

Para atrair vibrações positivas
Se da sua porta ou janela avistar uma paisagem bonita, coloque o espelho de forma que ele possa refletir essa imagem., o que vai garantir bons fluidos para seu lar. Mas se a visão não for muito agradável, não pendure o objeto ali.

Fonte: Almanaque Astral, edição nº 103, setembro/2011

06 setembro 2011


Para afastar pessoas fofoqueiras >> 06/09/2011



Logo ao acordar, pegue um papel e escreva o nome ou os nomes das pessoas fofoqueiras. Em seguida, pegue um pedaço de carne e embrulhe nesse papel. Quando sair, leve o embrulho e dê a carne ao primeiro cachorro que avistar. Depois, jogue o papel em água corrente
 
 
 
 
 

EBÓS



Ebó é um termo africano, do iorubá, que tem várias acepções nos cultos africanos no Brasil, mas as acepções todas têm em comum o fato de tratar-se de uma oferenda, dedicada a algum orixá, podendo ou não envolver o sacrifício animal.

Oferenda votiva

Ebónada mais é do que uma limpeza espiritual, como alguns dizem é uma limpeza da aura, de uma pessoa, de uma casa, de um local de comércio. Transfere-se para os alimentos a energia maléfica que está na pessoa ou no local, com a ajuda de Exú e dos Orixás.

Não adianta só oferecer as comidas, o segredo está nas cantigas, e na receita, algumas podem ser conhecidas mas a maioria faz parte do segredo do Candomblé. Pode-se fazer ebó para abrir os caminhos para emprego, ebó de saúde, ebó de prosperidade, o que varia é a receita. Existem vários tipos de ebós, mas sempre será feito de acordo com o determinação do jogo de búzios merindilogun.

No jogo de búzios define-se a qual orixá será oferecido o ebó, sendo que cada um leva seus ingredientes especiais tais como: o pombo de Oxalá, a batata doce de Oxumaré ou a canjico de Ogun. Há ainda aqueles ebós pra afastar espíritos desencarnados que ainda atrapalhas a vida de algun, o ebó de Egun, e outros para curar traumas e ajudar no esquecimento e superação de experiências ruins, o ebó de susto e para prevenir problemas no futuro.

Não é em todos eles que ocorre a sangria de animais, pois há os chamados ebós brancos nos quais não é permitido qualquer sacrifício e os animais utilizados, geralmente neste caso os frangos e galos são soltos com vida.

Após o ritual do ebó há uma rígida cartilha a ser seguida para que se tenha resultados, e o sacrifício seja aceito, por exemplo: a não ingestão de qualquer tipo de carne vermelha nem tão pouco frutas vermelhas ou ácidas[incluindo seus sucos], a abstinência principalmente de praticas sexuais como também beijos e abraços, fica proibido a ida a velorios, hospitais, cemitérios ou mesmo a passagem sob arames enfarpados ou escadas.

O ritual é largamente praticado em diversas casas e centros religiosos de candomblé e obtém elogios os resultados obtidos por seus praticantes.
Sobre os Ebós e Oferendas

Os ebós são oferendas feitas para Orixás, Odù, Eguns e outras divindades para diversas finalidade, sejam elas feitas para apaziguar algum problema, sejam feitas em forma de agradecimento de alguma graça atingida, por alcançar algum objetivo ou simplesmente como forma de agradar as divindades que ora está sendo cultuado. O princípio do Candomblé se baseia no ebó, nas oferendas propiciatórias obtendo a redistribuição do Axé e mantendo seu equilíbrio vital.

Através da hierárquica, todo ebó a ser ofertado, para que o Orixá tome conhecimento, devemos invocar a energia de outros Orixá, que tem o papel especifico de servirem de interligação entre nós e as divindades, sendo que sem a aceitação desses, os Orixá a qual estamos ofertando os ebós não saberão de sua existência.

Gostaríamos de salientar que na sempre ao fazer tais oferendas ou Ebós, se faz necessária a presença ou orientação de um zelador(a) para que seja colocado o Axé necessário para cada ato. Existem at´s

Ebó para Ògún

Para abrir caminhos, trazer dinheiro, prosperidade

1 inhame do norte assado, 1 alguidar médio, 21 moedas correntes, 21 taliscas de mariwô (folha de palmeira), 1 acaçá branco (bolinho de milho branco misturado com água, envolto em folha de bananeira), 1 acaçá vermelho (igual acaçá branco, porém com farinha de milho amarela), azeite de dendê e mel.

Como Preparar: Asse o inhame na brasa. Se necessário, raspe um pouco para eliminar o excesso de negrume. Colocar dentro do alguidar. Vá enterrando os talos de mariwô e chamando por Ògún, Faça o mesmo com as moedas. Coloque os acaçás, um em cada ponta do inhame. Regue com um pouco de dendê e mel, 1 pitada de sal. acenda uma vela e faça seus pedidos a Ògún. Deve-se colocar no muro, ao lado do portão, ou no chão, na entrada do portão. se você morar em apartamento, coloque dentro de sua casa, atrás da porta de entrada. Deixe 7 dias e após, despachar aos pés de uma árvore frondosa.

Presente a Oxun

Para acalmar a pessoa amada

5 batatas inglesas, mel, azeite doce, açúcar mascavo, 2 velas.
Como Preparar: Cozinhe as 5 batatas inglesas sem casca. Deixe esfriarem. Coloque um pouco de mel, azeite doce e açúcar mascavo em um prato de louça, vá amassando as batatas com as mãos e misturando tudo. Faça isso pensando na pessoa amada. Dê um formato de coração à massa. Acenda 2 velas amarelas de 30 cm ao lado. Ofereça a Òsún Àpáàrà.

Oferendas a Ogun

Material: 1 inhame; Azeite de dendê; Mel de abelhas; 1 palma de dendezeiro (mariwo), pode ser de coqueiro caso não ache o dendezeiro; 1 vela branca.

Modo de fazer: Asse o inhame. Retire os talinhos das folhinhas da palma do dendezeiro. Depois que o inhame esfriar monte-o enfiando os talinhos em toda o corpo do inhame, escreva o nome da pessoa que se deseja ajudar em um prato branco e coloque o inhame em pé sobre o nome, coloque o mel e um pouco de dendê sobre o inhame e os talinhos . Pede-se o desejado à Ogum. Coloque próximo ao portão da casa que se fez a oferenda.

Ebó para Èsù Lonan

Abrir Seus Caminhos, para tirar feitiço, olho-grande, inveja.

1 metro de morim vermelho, 1 alguidar médio, 7 velas brancas, 1 bife de boi cru, 7 moedas atuais, 7 búzios abertos, 1 farofa de dendê, com uma pitada de sal, 7 limões, 7 acaçás vermelhos, 7 ovos vermelhos, 1 obi.

Como Preparar: Abra o morim em sua frente. Acenda as velas. Passe o alguidar pelo seu corpo e coloque-o em cima do pano. Passe os ingredientes no corpo, pela ordem acima. Por último, abra o obi, e leve-o até a sua boca, fazendo seus pedidos. Deixe-o em cima do ebó. Feche o morim. Este ebó tem que ser despachado em rua de muito movimento, onde tenha muitas casas comerciais.

Oferendas a Exú

Material: Farinha; Azeite de dendê; Mel de abelhas; Farinha de milho branco; Fígado, coração e bofe de boi; Cebola; Camarão seco socado; Um alguidar.

Modo de fazer: Faça uma farofa com dendê, uma com mel e uma com água, separadamente. Faça o acaçá branco cozinhando a farinha de milho em água, deixe a massa bem consistente, depois coloque em um pedaço de folha de bananeira e enrole. Deixe esfriar. Corte os miúdos de boi em pedaços pequenos e coloque para refogar com dendê, cebola, um pouco de sal, o camarão e rodelas de cebolas. Coloque as farofas no alguidar sem misturar muito, ponha o refogado de miúdos sobre a farofa e coloque o acaçá no centro. Oferece-se para Exú pedindo o que se quer. Coloque em uma praça bem movimentada.

Ebó Para Caso de Prisão

Escrever o nome do preso em 21 ovos. Quebrar ao redor da delegacia ou presídio, chamando por Exu Tiriri e pedindo o que quer.

Fazer um caruru para sete crianças. Limpar as mãos na roupa da pessoa e despachar na cachoeira.

Se a pessoa ainda não tiver sido presa, limpe as mãos das crianças na roupa e no corpo da pessoa. Depois, despachar a roupa na cachoeira e dar um banho de cachoeira na pessoa.

Ebó Para Yansã - Oyá Onirá

Material Necessário:1 Abóbora moranga4 Búzios abertos4 Noz moscada4 Moedas4 Acarajés4 Metros de fitas vermelha / Branca1 Saco de morim

Maneira de Fazer: Fazer um buraco na abóbora, colocar o resto das coisas, depois de passadas no corpo. Tapar a abóbora, amarrar com fitas. Entregar a OYÁ ONIRA no alto de um morro, às 18:00 ou 24:00 horas, acender e pedir tudo de bom.

Ebó Para Resolver Problemas Difíceis

Material Necessário:2 Acaçás Brancos 2 Ovos Brancos 2 Quiabos 2 Moedas 2 Conchas 1 Oberó

Maneira de Fazer: Passa-se tudo no corpo e coloca-se num Oberó, colocar bastante mel e arriar numa praça e pedir a MEGE ou MEGIOKO que traga tudo de bom e em dobro. Este Ebó tem que ser feito com 2 pessoas, acompanhadas de duas crianças.

Nota: Este Ebó só pode ser feito nas terças-feiras.

Ebó de União

Colocar o nome das duas pessoas dentro de um Obi e enterrar em um pé de planta sem espinhos, colocar bastante mel e fazer os pedidos.

Ebó Para Deixar de Beber

1. Escrever os pedidos na fronha do travesseiro e depois despachar no mar.

2. Sacudir a pessoa com pipocas e um frango numa cova abandonada do cemitério, fazer pedidos e deixar tudo aquilo ali.

3. Torrar a maça de vaca e fazer o pó. Esse pó deverá ser colocado na bebida que a pessoa mais gosta ou comida.

4. Fazer uma infusão de cachaça, camarão pitu e restos das fezes do beberrão. Quando ele beber fará vômitos. Quando vomitar, junte o vômito e enterre numa cova abandonada, acendendo uma vela e fazendo pedidos.

Para Descobrir Um Orixá Que Não Aparece no Jogo

Colocar um Obi com uma moeda corrente dentro de uma folha da costa ( saião ) e colocar 3 noites debaixo do travesseiro da pessoa. Retirar e colocar no meio do jogo de búzios, pedindo à IFÁ e ORUMILA que apresente o Orixá.

Ebó Para Afastar Egun

Material Necessário:9 Ovos Brancos 9 Ecurus 9 Acaçás Brancos Canjica Branca Escaldada 9 Velas Brancas Morim Branco

Maneira de Fazer: Passar tudo pelo corpo e pedir à OYÁ EGUNITÁ para afastar todos os males e Eguns. Em seguida, tomar um banho de Abô e acender 7 velas para Omolu, fazendo os pedidos.

Depois, passa-se um pombo pelo corpo da pessoa e solta-se. Em seguida, a pessoa deverá tomar 7 banhos durante 7 dias seguidos, cumprindo preceito.

Ervas Necessárias:Dandá-da-costa - ralado Saco-Saco Erva D'Oshóssi Aroeira Branca Funcho

Oferendas Para Oxalá - Prosperidade

Local: Dentro de Casa
Horário: Diurno
Dia da Semana: Sexta-Feira

Material Necessário:
01 Tijela branca e 16 Acaçás

Modo de Fazer: Colocar na tijela branca 16 acaçás, pedindo a OXALÁ ajuda e melhoria de vida, colocar em cima do telhado, pedindo que OXALÁ o ajude e leve-o o alto AXÉ.

Ebó Para Atrair Clientes

Local: Terreiro de Candomblé.
Horário: O que lhe melhor lhe convir.
Dia da Semana: Terça, Quarta ou Quinta-Feira.

Material Necessário:

02 kilos de Milho Vermelho - 07 Moedas - 01 Omolocum - 09 Acarajés e 01 Ajebó.

Modo de Fazer: Colocar dois quilos de milho no fundo de uma panela. Colocar sete moedas. Sair pela manhã antes do sol nascer, fazer a volta jogando pela rua, e gritar por OGUN, entrar no,portão, tirar as moedas e colocar no jogo. Arriar um Omolocum para OXUN e nove acarajés para YANSAN, após vinte e um dias dar um Ajebó para XANGÔ, dentro de casa, com nove moedas, colocar no canto do quintal, as moedas colocar no jogo.

Oferenda a Obaluaiê ( Inveja e Olho Gordo )

Local: Terreiro de Candomblé.
Horário: Diurno
Dia da Semana: Sexta-Feira.

Material Necessário:
01 quilo de milho alho 10 orogbôs, 10 moedas correntes e 10 favas de olho de boi.

Modo de Fazer: Fazer do milho alho, pipoca ( flores do velho ), colocar dentro de um Oberó ( aguidá ), colocar 10 orogbô, passando um a um pelo corpo, passar em seguida as 10 moedas, uma uma pelo corpo, em seguida passar as favas de olho de boi, pelo corpo pedindo tudo o que quiser. Colocar tudo dentro do Oberó, em cima as pipocas.

Obs: Esta obrigação tem por finalidade segurar sua casa do mal, dos inimigos e dos invejosos. Afastando-se de sua casa e mais quem estiver prejudicando ou perturbando seu lar.

Oferenda a Oyá Onirá ( Bons Negócios )

Local: Alto de um morro
Horário: Diurno
Dia da Semana: Quarta-Feira.

Material Necessário:
01 abóbora, 04 búzios abertos, 04 nóz moscada, 04 moedas correntes, 04 metros de fita branca, 04 metros de fita vermelha, 01 papel com seu nome e da pessoa com quem quer realizar o negócio e mel de abelha.

Modo de Fazer: Corta-se a abóbora moranga em cima e, coloca tudo dentro do saco, colocando em seguida o saco dentro da abóbora, fecha-se a abóbora e amarra-se com fitas brancas e vermelhas, coloca no alto de um morro e entrega a Yansán Onirá.

Obs: Entrega-se a Yansán pelos caminhos de Obará.

Ebó Para Limpeza da Casa ( Moradia )

Local: Dentro de Casa
Horário: Qualquer um
Dia da Semana: Segunda-Feira.

Material Necessário:
01 Pombo branco e 01 metro de fita branca.

Modo de Fazer: Cava-se um buraco e coloca-se uma tigela com ovos gôros, cobrindo-os com prato branco, cobre-se o buraco com uma tampa. Sempre olhar os ovos, para ver se estouram, remove-los e substituí-los.

Obs: Despachar na encruzilhada. Por dentro do barracão em um canto, uma tigela com 07 ovos bons e água com sal grosso. Quando fizer sete dias, despacha-los em uma encruzilhada aberta, fica-se no meio da encruzilhada e joga-se os ovos para trás de si e sai sem olhar para trás, em seguida, coloca-se novos ovos no local.

Para Conseguir Um Bom Emprego

Um Galo Para Xangô Airá

Local: Pedreira
Horário: 18:00 horas
Dia da Semana: Quarta-Feira.

Material Necessário:
01 frango branco novo, 12 quiabos, 01 cebola, camarão seco, azeite doce e 06 acaçás brancos.

Modo de Fazer: Sacrificar o frango, tirar as tripas e limpar bem o frango com os Axés, depois colocar os miúdos dentro da barriga do frango, junto com os quiabos e a cebola e, bastante camarão. Fazer uns espetos e fechar o frango com eles. Colocar para cozinhar, depois de cozido, passar azeite doce até ficar dourado. Oferecer o galo e os acaçás.

Obs: Para que este trabalho saia, é necessário que se leve um fogareiro para a pedreira e as panelas.

Vinho Para Impotência Sexual

Local: Quintal de Casa
Horário: Qualquer um
Dia da Semana: Qualquer um

Material Necessário:
Mel de abelha, vinho mosacatel, gengibre e raiz de jurubeba.

Modo de Fazer: Ralar a raiz de gengibre e, misturar a raiz de jurubeba, também ralada, adicionar o vinho moscatel e o mel de abelhas, deixar tudo em infusão durante sete dias. Enterrar no fundo do quintal, deixando enterrado durante três meses. Após os três meses retirar o litro e começar a beber um cálice por dia, antes das refeições, mas antes fazer um Ebó.

EBÓ

Material Necessário:
10 Velas brancas, 10 acaçás brancos, 10 acarajés, 10 carretéis de linha branco, 02 metros de morim branco, 01 saco de estopa ( linha ) e 04 metros de cadarço

Obs: Passar o Ebó no corpo da pessoa e depois despachar no mar.

Ebó Para Impedir Que Uma Pessoa Faça Mal a Outra

Local: Dentro de Casa
Horário: Qualquer Um
Dia da Semana: Segunda-Feira.

Material Necessário:
Nome da pessoa que quer fazer o mal - 01 cebola, 02 pires virgens e 01 garrafa de pinga.

Modo de Fazer: Coloca-se o nome da pessoa dentro do pires, e em cima do nome coloca-se a cebola, joga-se a pinga em cima e cobre-se com o outro pires, pedindo para que a pessoa esqueça que você existe.

Ebó Para Ocultar Trabalhos e Não Serem Vistos Através dos Búzios

Quando estiver o trabalho, cobre-se a pessoa e o trabalho com 1 metro de morim branco virgem, enquanto o faz. Depois pode aproveitar o pano para outro trabalho qualquer.

Ebó de União de Casal

Local: Quarto do Orixá
Horário: 2 Horas da manhã
Dia da Semana: Segunda-Feira.

Material Necessário:
02 corações frescos, mel de abelha, 04 velas brancas, palha da costa, 02 palitos grandes ( suficientes para atravessar os corações ) e 01 oberó, nome do casal

Modo de Fazer: Abre-se uma das artérias de um coração por cima e, coloca-se o nome dentro. O outro coração fica intacto, junta-se os dois corações dentro do oberó e atravesse-os com os dois palitos separados um mais em cima que o outro. Prepara-se duas cordinhas com palha da costa, amarra-se os dois corações, dando um laço de cada lado, a entrada dos palitos e nas saídas, coloca-se este trabalho no mesmo dia na mata, ao pé de uma árvore, acende-se as três velas e fa-se o pedido ao entregar. Quando estiver fazendo este trabalho acender uma vela no ronkó, além disso, vai tirando as cantigas de Oxóssi.

Ebó de União

Local: Terreiro de Candomblé
Horário: Diurno
Dia da Semana: Sexta-Feira

Material Necessário:
Canjica cozida, 01 tigela branca, mel de abelha, 02 pombos brancos, 16 bolinhos de inhame e os nomes do casal.

Modo de Fazer: Cozinhar a canjica, por na tigela branca, colocar por cima o mel de abelha mais 16 bolinhos de inhame, dentro da canjica os nomes do casal. Matar um casal de pombo, mais mel, acender uma vela de 7 dias.

Ebó Para Resoluções Rápidas

Local: Entrada
Horário: Noturno
Dia da Semana: Segunda-feira

Modo de Fazer: Torrar feijão fradinho no azeite de dendê, colocar em um alguidar ou em folha de mamona, arriar em estrada de barro.

Ebó Para Trazer Uma Pessoa

Local: Casa da Pessoa
Horário: Diurno
Dia da Semana: Segunda-feira

Material Necessário:
01 Pinto novo sem asa, o nome da pessoa que deseja que volte, mel de abelha e uma panela de barro.

Modo de Fazer: Falar no ouvido do pinto o nome da pessoa sete vezes. Colocar no bico o nome da pessoa com bastante mel de abelha, enterrar tudo na panela de barro no quintal de casa e oferecer a Exú. Depois tomar um banho de Erva Doce, alfazema, açúcar Cristal, Nome da Pessoa. Do pescoço para baixo.

Ebó Para Tirar Influências Negativas ( Exú )

Local: Casa da Casa
Horário: Qualquer Um
Dia da Semana: Qualquer um, exceto Sexta-feira

Material Necessário:
03 Ovos, 01 cebola e 02 garrafas de água.

Modo de Fazer: Passar tudo no corpo da pessoa e despachar em uma mata fechada.

Ebó Exú Para Afastar Más Influências ( 1 )

Local: Cemitério
Horário: Meia-Noite
Dia da Semana: Segunda-feira

Material Necessário:
Um galo preto, verduras de todas as qualidades, um pedaço de carne seca, um pedaço de carne de porco salgada, 07 bolinhos de farinha e água com carvão, 07 farofas de azeite-de-dendê, 07 farofas de mel de abelha, 07 velas brancas, 1 metro de morim branco, Duburu, feijão preto cozido, feijão preto torrado, milho vermelho e galhos de aroeira.

Maneira de Fazer: Passar pelo corpo da pessoa todos os ingredientes acima descriminados, obedecendo a mesma ordem. Deixar tudo no local que fizer o Ebó. Levar a pessoa imediatamente para tomar banho de Abô.

Ebó Exú Para Afastar Más Influências ( 2 )

Local: Cemitério
Horário: Meia-noite
Dia da Semana: Segunda-feira

Material Necessário:
Um casal de galinhas brancas. Além de todos os ingredientes acima mencionados. A maneira de fazer é a mesma do Ebó acima.

Oferendas a Odé

Material: 1 milho verde com casca; Milho vermelho em grãos; Coco; 1 alguidar.

Modo de fazer: Cozinhe o milho vermelho e coloque dentro do alguidar, desfie a palha do milho verde deixando apenas o milho descoberto e as palhas desfiadas penduradas, desfiar sem arrancar a palha do milho. Corte o coco em fatias finas e enfeite sobre o milho cozido, coloque o milho verde em pé sobre o coco, apontado para cima e com as palhas escondendo os grãos e o coco que ficarão em baixo. Coloque em cima da casa ou em um lugar alto pedindo à Oxóssi o que se quer.

Oferendas a Ossain

Material: Batata doce; Cebola; Azeite de dendê; 1 alguidar

Modo de fazer: cozinha-se a batata-doce apenas em água. Depois, descasca-se e amassa-se feito purê. Aí, mistura-se num refogado de cebola ralada com azeite de dendê e coloca-se tudo no alguidar. Coloque próximo a plantas e faça seus pedidos.

Oferendas a Obaluaiê

Material: Milho de pipocas; Areia de praia; 1 alguidar; 1vela branca.

Modo de fazer: Este é o prato mais comum oferecido à Obaluaie ou Omolu. Coloque a areia de praia em uma panela e deixe esquentar, depois de quente coloque o milho de pipoca para estourar nesta areia. Quando estiver estourado, coloque o milho no alguidar e está pronta a oferenda, faça seus pedidos à esse grande Orixá.

Oferendas a Xangô

Material: 12 quiabos; mel de abelhas; azeite de oliva; água; 1 tigela branca.

Modo de fazer: Corte os quiabos em rodelas finas, coloque na tigela com água, ponha um pouco de mel e um pouco de azeite por cima e mexa com as mãos até que se forme uma baba viscosa, enquanto estiver amassando com as mãos vá pedindo o que se quer à Xangô, Depois coloque em um lugar alto .

Oferendas a Oxumarê

Material: Feijão fradinho; Milho vermelho em grãos; Cebola; Azeite de dendê; 1 prato colorido.

Modo de fazer: Cozinha-se o feijão fradinho em água. Separadamente, cozinha-se o milho vermelho também em água. Depois, juntar o feijão e o milho, misturar bem e depois colocar num refogado de cebola ralada e azeite de dendê que deverá estar pronto. Coloque no prato e coloque próximo as plantas oferecendo a Oxumarê e fazendo seus pedidos.

Oferendas a Yansã

Material: Feijão fradinho; Camarão seco ralado; Cebola ralada; Azeite de dendê; 1 prato de barro ou louça.

Modo de fazer: Coloque o feijão de molho de um dia para o outro. Descasque o feijão um a um. Triture o feijão e misture com cebola ralada e o camarão seco socado, mexa por um tempo até que se obtenha uma massa firme. Coloque a massa para descansar coberta com um pano e com uma pedra de carvão dentro. Coloque +/- um litro de dendê em uma panela funda e deixe esquentar bem, faça bolos da massa de feijão com uma colher e coloque para fritar. Quando estiverem todos fritos, coloque no prato e deixe esfriar. Ofereça-os para Yansã. Faça seus pedidos.

Oferendas a Obá

Material: Feijão fradinho; Cebola; Camarão seco socado; Azeite de dendê; Farinha de mandióca; 1 Alguidar; Flores e velas coloridas.

Modo de fazer: Cozinha-se o feijão fradinho em água. Depois,mistura-se num refogado de cebolas raladas, camarão seco socado, azeite de dendê e água. Por cima coloca-se a farinha de mondioca, fazendo um pirão e coloca-se no alguidar. Deixe esfriar e enfeite com flores por cima do prato. Coloque nas margens de um rio e acenda as velas coloridas pedindo o que se quer a Obá. Sendo por muitos divindade interligada ao amor.

Oferendas a Oxun

Material: 5 batatas doces brancas; mel de abelhas; velas amarelas; prato branco; fitas coloridas.

Modo de fazer: Coloque as batatas para cozinhar em água até que fiquem bem molinhas. Deixe esfriar e amasse estas batatas com mel pedindo o que se quer. Tenha muita concentração em amassar, depois de amassado, coloque no prato e molde um coração com a massa. Depois enfeite com flores e fitas. Ofereça à Oxum em uma lagoa ou riacho. Esta oferenda é muito eficaz em casos amorosos.

Oferendas a Logun Edé

Material: Milho vermelho; Feijão fradinho; Azeite de dendê; Cebola; Camarão seco socado; 1 Alguidar; 1 inhame; ovos cozidos; coco; mel de abelhas.

Modo de fazer: Cozinha-se o milho vermelho só em água. Separado, cozinha-se o feijão fradinho, também só em água. Refoga-se o feijão fradinho com azeite de dendê, cebola ralada e camarão seco socado. Coloca-se o feijão em uma metade do alguidar e, na outra, o milho vermelho cozido. Frita-se o inhame e coloca-se por cima em fatias, em volta, enfeita-se com ovos cozidos em rodelas, fatias de coco e coloca-se bastante mel de abelhas por cima. Pede-se o que se quer e oferece-se ao Orixá Logun Edé.

Oferendas a Exú

Material: Farinha; Azeite de dendê; Mel de abelhas; Farinha de milho branco; Figado, coração e bofe de boi; Cebola; Camarão seco socado; Um alguidar.

Modo de fazer: Faça uma farófa com dendê, uma com mel e uma com água, separadamente. Faça o acaça branco cozinhando a farinha de milho em água, deixe a massa bem consistente, depois coloque em um pedaço de folha de bananeira e enrole. Deixe esfriar. Corte os miúdos de boi em padaços pequenos e coloque para refogar com dendê, cebola, um pouco de sal, o camarão e rodelas de cebolas. Coloque as farófas no alguidar sem misturar muito, ponha o refogado de miúdos sobre a farófa e coloque o acaça no centro. Oferece-se para Exú pedindo o que se quer. Coloque em uma praça bem movimentada.
Ebónada mais é do que uma limpeza espiritual, como alguns dizem é uma limpeza da aura, de uma pessoa, de uma casa, de um local de comércio. Transfere-se para os alimentos a energia maléfica que está na pessoa ou no local, com a ajuda de Exú e dos Orixás.

Não adianta só oferecer as comidas, o segredo está nas cantigas, e na receita, algumas podem ser conhecidas mas a maioria faz parte do segredo do Candomblé. Pode-se fazer ebó para abrir os caminhos para emprego, ebó de saúde, ebó de prosperidade, o que varia é a receita. Existem vários tipos de ebós, mas sempre será feito de acordo com o determinação do jogo de búzios merindilogun.

No jogo de búzios define-se a qual orixá será oferecido o ebó, sendo que cada um leva seus ingredientes especiais tais como: o pombo de Oxalá, a batata doce de Oxumaré ou a canjico de Ogun. Há ainda aqueles ebós pra afastar espíritos desencarnados que ainda atrapalhas a vida de algun, o ebó de Egun, e outros para curar traumas e ajudar no esquecimento e superação de experiências ruins, o ebó de susto e para prevenir problemas no futuro.

Não é em todos eles que ocorre a sangria de animais, pois há os chamados ebós brancos nos quais não é permitido qualquer sacrifício e os animais utilizados, geralmente neste caso os frangos e galos são soltos com vida.

Após o ritual do ebó há uma rígida cartilha a ser seguida para que se tenha resultados, e o sacrifício seja aceito, por exemplo: a não ingestão de qualquer tipo de carne vermelha nem tão pouco frutas vermelhas ou ácidas[incluindo seus sucos], a abstinência principalmente de praticas sexuais como também beijos e abraços, fica proibido a ida a velorios, hospitais, cemitérios ou mesmo a passagem sob arames enfarpados ou escadas.

O ritual é largamente praticado em diversas casas e centros religiosos de candomblé e obtém elogios os resultados obtidos por seus praticantes.




fonte: http://josedogun77.ning.com/forum/topics/ebos-e-oferendas


EM TEMPO:


As oferendas estão ligadas às forças sutis da Natureza, aos espíritos elementares e que habitam, quando Superiores, uma mata limpa, uma praia limpa, uma montanha, uma cachoeira etc. Esses elementos estagiam nos 3 Reinos da Natureza (mineral, vegetal e animal). São seres espirituais que ainda não encarnaram nenhuma vez, encontrando-se em estágios variados de qualificação e credenciamento para encarne. São o mais simples dentro da evolução planetária.

Esses Elementares colaboram com a Natureza enquanto evoluem, subordinando-se portanto a certa classe de Espíritos Superiores, situados ao nível de um Orixá. Assim, quando fazemos oferendas a um Orixá ou Entidade afim a este orixá, estamos oferecendo a estes Elementares, que, devido aos elementos radicais usados na oferenda, são atraídos por ela. Como os Elementares detêm altos teores energéticos vitais, em virtude de estagiarem na Natureza e por não terem a mancha do sangue e da carne, vitalizam profundamente o indivíduo que fez a oferenda.

Essas oferendas devem conter os elementos água, fogo, terra e ar.

água - sucos, sumo de ervas, chás, cerveja, guaraná etc

terra - frutos, raízes, fumo, ervas etc

fogo + ar= chamas produzidas pelas velas, incensos, defumações, evaporações, cigarros, charutos etc.

Uma coisa é importante ressaltar: Nenhuma oferenda deve agredir a Natureza, sob qualquer aspecto (daí, também, a Umbanda não trabalhar com sacrifícios). Portanto, não devemos deixar garrafas, lixo, material que a Natureza não absorva etc.

A verdadeira oferenda é uma restituição de energias, o que equilibra o indivíduo e lhe ativa várias funções.

Ao contrário do que muitos pensam, as oferendas não são Obrigações. Nenhum Orixá ou Espírito Superior obriga alguém a oferecer algo.

Também não podemos confundir as oferendas com o ritual de amacy. Amacy é um ritual feito para os médiuns, que só deve ser executado por um Iniciado, com alguns conhecimentos fundamentais e específicos.

Mais um ponto importante: A oferendas não são para os Espíritos COMEREM, mas para que absorvam teores energéticos de suas emanações.

As oferendas em Umbanda nunca devem ser feitas depois das 18 horas, conforme me ensinaram.

O intuito da oferenda também faz diferença - se for para pedidos materiais, deve-se utilizar número par de velas, flores etc; Caso seja pedido espiritual ou de ordem mediúnica, o número deve ser ímpar.

Segundo aprendi, e dentro do que já expliquei, vou fazer um resumo pra vocês:

Oxalá - pão, canjica, azeite, suco de uva (alguns utilizam vinho branco puro), frutas, cravos ou jasmins brancos e vela branca comum. Não é necessário fumo, pois nenhuma entidade desta vibração o aceita ou utiliza.

Já vi, em alguns lugares, colocar tais oferendas em portas de Igreja, o que eu considero um desrespeito à fé alheia. O lugar mais indicado é a beira de um rio, às margens de uma cachoeira, ou na falta destes, na entrada de uma mata ou bosque.

Na Umbanda Esotérica, aconselha-se que seja feita no Domingo.

Iemanjá - ovo cozido, água de coco verde (alguns utilizam também o champanha), perfume (ou essência) de qualquer natureza sobre algodão, flores diversas, velas amarelas. Não se deve jogar a oferenda ao mar. deve-se fazê-la na praia, numa distância conveniente para que as ondas não a destruam. O dia melhor, na Umbanda Esotérica, é a Segunda-Feira. Algumas pessoas gostam de ofertar, pentes, espelhos etc. Não vi nada a favor ou contra este hábito, em meus estudos.

Xangô - batata-doce, espigas de milho verde, postas de coco ou abóbora; cerveja preta ou vinho misturado com leite de coco; fumo na forma de charuto ou cigarro de palha; velas marrons e flores.

Na Umbanda Esotérica, o melhor dia é Quinta-feira (ligado a Júpiter) e as oferendas devem ser colocadas nas cachoeiras ou pedreiras.

Ogum - aimpim, frutas diversas, fumo na forma de charutos ou cigarros de palha, velas na cor vermelha (na Umbanda Esotérica), espada de São Jorge, flores como “crista-de-galo, palmas vermelhas etc, cerveja branca ou vinho misturado com chá preto. O melhor dia seria Terça-feira (ligado a Marte). Os locais de entrega podem ser na mata ou na beira da praia, dependendo se o caboclo trabalha com o mar ou com a mata (Ogum Beira-Mar, Sete Ondas etc trabalham com Mar; Ogum Rompe-Mato, 7 Espadas etc trabalham com Mata).

Oxóssi - mel de abelha, frutas, hortelã, cerveja branca, vinho, fumo na forma de charutos ou cigarros de palha, velas verdes, folhas de bananeira. Melhor dia Sexta-feira (Vênus), e o local é a mata.

Yorimá (pretos-velhos) - tutu de feijão, milho, abóbora, farinha torrada com sal, café amargo ou vinho tinto, flores e frutas diversas, arruda, cachimbo e fumo de rolo, velas brancas ou brancas e pretas (alguns lugares utilizam a vela roxa). Melhor dia é Sábado (Saturno) e o local mais apropriado é na Mata, na base do tronco de árvores frondosas.

Yori (crianças) - cocadas, doces diversos, maçã, amendoim, sucos, refresco de guaraná, manjar branco, velas cor-de-rosa, azuis ou brancas. Rosas, flores diversas e frutas diversas.Melhor dia: Quarta-feira (Mercúrio). Os locais mais indicados são os campos abertos e os jardins floridos.

[2]

Exu - Encruzilhada preferivelmente de terra, uma garrafa de cachaça, 1 vela preta e vermelha, 1 charuto e uma caixa de fósforos: após agradecer a Entidade o que ela lhe tem feito de bom, abra a cachaça, derrame um pouco na terra.Acenda a vela, acenda o charuto, de 3 baforadas, e coloque o mesmo sobre a caixa de fosforos entre-aberta.

Pomba-Gira - Três rosas vermelhas, 1 carteira de cigarrilhas, um garrafa de licor de anis, uma vela preta e vermelha. Procedimento como acima. Atenção a encruzilhada para pomba gira é aquela em T.

E claro que existem outros trabalhos para Exu, mas nao cabe menciona-los aqui. Horário para Exú ao meio dia ou apos as 18:horas. Dia mais que apropriado sexta feira.

Lembrete – Não vá sozinho a encruzilhada, vá com 3 ou 4 acompanhantes.Para isso ao encerrar os trabalhos afaste-se de costas para ele, pedindo a entidade que proteja sua retirada dali.

OBS.: Esse trabalho serve para se pedir coisas, porem como é o primeiro passo é necessário pensar na compensação que se vai dar a Eles quando o que queremos for concedido. Muito cuidado com o que pedir a Exu, às vezes Ele atende além da conta

04 setembro 2011

Os orixás são deuses africanos que correspondem a pontos de força da Natureza e os seus arquétipos estão relacionados às manifestações dessas forças. As características de cada Orixá aproxima-os dos seres humanos, pois eles manifestam-se através de emoções como nós. Sentem raiva, ciúmes, amam em excesso, são passionais. Cada orixá tem ainda o seu sistema simbólico particular, composto de cores, comidas, cantigas, rezas, ambientes, espaços físicos e até horários.
Como resultado do sincretismo que se deu durante o período da escravatura, cada orixá foi também associado a um santo católico, devido à imposição do catolicismo aos negros. Para manterem os seus deuses vivos, viram-se obrigados a disfarçá-los na roupagem dos santos católicos, aos quais cultuavam apenas aparentemente.
Estes deuses da Natureza são divididos em 4 elementos – água, terra, fogo e ar. Alguns estudiosos ainda vão mais longe e afirmam que são 400 o número de Orixás básicos divididos em 100 do Fogo, 100 da Terra, 100 do Ar e 100 da Água, enquanto que, na Astrologia, são 3 do Fogo, 3 da Terra, 3 do Ar e 3 da Água. Porém os tipos mais conhecidos entre nós formam um grupo de 16 deuses. Eles também estão associados à corrente energética de alguma força da natureza. Assim, Iansã é a dona dos ventos, Oxum é a mãe da água doce, Xangô domina raios e trovões, e outras analogias.
No Candomblé cultuam-se muitos outros orixás, desconhecidos por leigos, por serem menos populares do que Xangô, Iansã, Oxossi e outros, mas com um significado muito forte para os adeptos dos cultos afro-brasileiros. Alguns são necessariamente cultuados, devido à ligação com trabalhos específicos que regem, para a saúde, morte, prosperidade e diversos assuntos que afligem o dia-a-dia das pessoas. Estes deuses africanos são considerados intermediários entre os homens e Deus, e por possuírem emoções tão próximas dos seres humanos, conseguem reconhecer os nossos caprichos, os nossos amores, os nossos desejos. É muito frequente dizer-se que as personalidades dos seus filhos são consequência dos orixás que regem as suas cabeças, desenvolvendo características iguais às destes deuses africanos.
Apresento a seguir as descrições dos 16 Orixás mais cultuados. Recordo no entanto que existem diversas correntes no Candomblé e por essa razão as informações poderão ser diferentes de acordo com a tradição ou região.
As descrições de cada um dos Orixás são baseadas na obra:
Candomblé. A panela do segredo – Pai Cido de Osun Eyin – 2000